O Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás – Sindileite, realizou na manhã desta terça-feira (8) sua reunião mensal e, na oportunidade, os associados elegeram a nova diretoria da entidade cujo novo presidente, é Jair José Antônio Borges representante do Laticínios JL/Valeza de Orizona. Para a vice-presidência foi eleito César Helou, representante do Laticínios Bela Vista (produtos Piracanjuba), cuja chapa completa encontra-se no final da matéria.

A posse aconteceu no mesmo evento que contou com as presenças dos representantes dos laticínios que fazem parte do Sindileite. Devido aos protocolos de saúde em relação a pandemia do Coronavírus, o evento aconteceu em amplo salão do prédio da Federação das Indústrias do Estado de Goiás no Setor Vila Nova em Goiânia, onde todos os presentes mantiveram distanciamento e usando máscaras.

O Novo presidente do Sindileite agradeceu a todos ao final, salientando que tudo fará para corresponder as expectativas nele depositadas e que será uma grande honra dirigir uma entidade do porte do Sindileite, hoje um sindicato de indústrias com grande visibilidade nacional e internacional.

Em conversa também com a imprensa, Jair José Antônio salientou estar entusiasmado com o novo trabalho e, juntamente com a nova diretoria, fará tudo para manter os inventivos já conquistados e lutará para alcançar outros em favor do seguimento lácteo.

Para Jair, o Mix de produção das indústrias goianas é bem amplo não deixando a desejar em relação aos demais concorrentes de outros estados. Para ele, isso fortalece o setor com pretensões voltadas para mercados cada vez mais exigentes no País e no exterior.

Indagado sobre os diversos elos da cadeia principalmente os dois primeiros produtores e indústrias, Jair explicou que as animosidades antigas foram superadas. Para ele, esses dois elos são os principais da cadeia e um depende do outro pois ambos precisam vender. No seu mandato à frente do Sindileite, trabalhará com seus pares no sentido de buscar sempre essa harmonia em todo o seguimento.

Com relação ao consumo nessa pandemia, Jair salientou que é preciso trabalhar nas indústrias para não onerar muito o consumidor pois os preços altos dos lácteos retrai o consumo e há que se manter um equilibro entre oferta e demanda.

Por sua vez, o empresário Alcides Augusto da Fonseca que deixou a presidência, disse que confia em uma boa atuação da nova diretoria em relação as demandas da entidade. Na sua gestão, tiveram que abrir mão de alguns benefícios conquistados e buscaram outros. Para ele, o trabalho poderia ter sido melhor mas com a pandemia, as reuniões com os representantes das indústrias foram prejudicadas bem como visitas a órgãos e instituições em busca de novos pleitos. Porém, dentro do que se pode fazer, a atuação da diretoria sempre esteve focada na busca de se atender as demandas dos associados.

Em relação ao mercado, em 2020 mesmo com a pandemia a situação não foi das piores para produtores de leite e indústrias. Em 2021 alguns percalços apareceram mas que estão sendo superados. Alcides enfatizou que uma das grandes conquistas de sua gestão foi a implantação das Câmaras de Conciliação e Técnica que ajudam na definição   dos preços pagos ao produtor.

Esses preços são baseados em uma sesta básica com produtos como leite UHT Integral (leite de caixinha), leite em pó integral, leite condensado e creme de leite a granel. Baseado no mercado desses produtos é que se define os preços pagos aos produtores. Isso foi conseguido depois de uma série de negociações entre o governo do Estado, Faeg, Secretaria de Agricultura e Sindileite tudo com base em dados produzidos pelo Instituto Mauro Borges especializado também em estatísticas de mercado.