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Alcides Augusto da Fonseca

Nasceu em Iporá, Goiás tendo sua família de raízes mineira. Foi professor e atuou como delegado de ensino na cidade de Iporá, em mil novecentos e oitenta e dois foi vereador na mesma cidade. Montou em 1993 sua primeira fábrica de laticínios na cidade de Campolândia influenciado pelo irmão que já trabalhava em uma indústria de lácteo. Produziu queijo parmesão posteriormente mozzarella. Em 2000 adquiriu uma indústria em Piranhas, Goiás e em 2001 outra em Mato Grosso. Nesse período, o Sr. Alcides contava com um sócio que depois veio a desfazer a sociedade ficando apenas com a fábrica em Goiás. Construiu a primeira fábrica de secagem de soro de leite na cidade de Piranhas considerando esta indústria importante para Goiás, pois os produtores tinham o costume de descartar o soro, este que causava um impacto ambiental, mas com essa inovação todo soro aproveitado. Em 2011 começou a secar soro e comprar soro de outros produtores para realizar o mesmo processo com máquinas modernas. Em 2016 foi transferida a fábrica de queijo que ainda operava e no ano posterior começou a produzir leite condensado. O Sr. Alcides fala da importância da indústria na cidade de Piranhas que coopera com o município na geração de renda e emprego.

O depoente fala sobre quando se filiou no sindicato onde o presidente era José Carlos Sampaio de Campos Meirelles, posteriormente Domingos Vilefort Orzil, Cesar Helou, Ananias Jayme, Joaquim Guilherme e agora o próprio Alcides Augusto. Ele fala sobre as conquistas do sindicato junto ao Governo fortalecendo a indústria e tornando cada vez mais competitivo. O Sr. Alcides enfatiza a ideia de que o setor lácteo emprega muitas pessoas, gera renda e o produtor já recebe o retorno imediato do seu produto.

Ao falar sobre a FIEG, Sr. Alcides fala da importância da interligação que a Federação faz entre a indústria e o Governo cooperando com inovações tecnológicas fazendo com que a indústria goiana cresça a nível nacional e diz que se os sindicatos trabalhassem sem o apoio da FIEG dificilmente alcançariam sucesso.

Sobre o registro oral, Alcides fala da importância do resgate da memória para que esta não seja esquecida, pois pessoas no passado batalharam e lutaram em tempos difíceis para que hoje pudéssemos colher esse fruto. As novas gerações vão ver ouvir e refletir sobre um tempo onde os pioneiros da indústria sonharam alto.

Alcides agradece ao presidente da FIEG Pedro Alves de Oliveira pela gestão e também os presidentes anteriores que fizeram um belo trabalho e deseja ao novo presidente Sandro Mabel sucesso nessa nova empreitada levando a indústria de Goiás mais longe representando o Estado de Goiás.

FONTE: MEMORIAL DA INDÚSTRIA

Alcides Augusto da Fonseca é presidente do SINDILEITE, triênio 2018 a 2021.

Depoimento em: 08/10/2018