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Governo do Estado disse estar atento sobre a cadeia láctea e a erradicação da febre aftosa

A televisão Brasil Central realizou na noite dessa terça-feira, uma rodada de entrevistas com o Secretário de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. Como jornalistas convidados, participaram do programa Juscelino Kubitscheck, da própria TBC; Lúcia Monteiro, da editoria de O Popular e Luiz Carlos Rodrigues, assessor de imprensa do Fundepec-Goiás

O entrevistado foi questionado sobre vários assuntos ligados às políticas do governo em relação ao agronegócio no estado. Luiz Carlos ponderou que a produção de leite em Goiás vem encontrando sérias dificuldades. No primeiro elo, os produtores com custos altos, falta de assistência técnica, energia elétrica oscilante, estradas ruins e altos preços de insumos. No segundo elo, as indústrias de laticínios com suas dificuldades de mercado, também custos altos de produção e impostos.

Indagado sobre como o governo pode atuar na parte de assistência técnica já que está revigorando a Emater, o Secretário disse que a instituição tem cerca de 850 profissionais técnicos com capacidade para vários tipos de trabalho nesse sentido e que o estado atuará em breve envolvendo também outros entes ligados à cadeia para que essa situação seja minimizada.

Sobre a pesquisa que vêm sendo feita em Goiás, patrocinada pelo Fundepec no sentido de se buscar um retrato real de toda a cadeia para que políticas específicas sejam depois elaboradas, o secretário Antônio Carlos Lima Filho explicou que do mesmo modo, assim que essas pesquisas estiverem à disposição, o Estado cumprirá a parte que lhe couber no sentido de ajudar a cadeia com as ferramentas disponíveis.

Perguntado também por outro repórter sobre os preços recebidos pelos produtores de leite em relação às indústrias, o Secretário entende que isso é uma composição de comércio entre as partes, obedecendo a lei da oferta e da procura e que o ideal é que as partes sempre busquem entendimento, já que dependem uma da outra indústria e produtores.

 

Área Livre de Aftosa

 

Goiás, de acordo com metas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a exemplo de outros estados da Federação, se tornará em breve livre de febre aftosa sem vacinação. Para Goiás, a previsão é 2021. Isso exigirá o dobro de responsabilidade uma vez que mesmo livre, a doença é uma eterna ameaça a exemplo do que ocorreu recentemente com o Japão e a Colômbia e até o Estado de Mato Grosso do Sul em 2006, com consequências sanitárias e financeiras gravíssimas.

Sobre esse assunto, o secretário disse que por parte do Estado, todos os esforços serão evidenciados já que Goiás tem limites com cinco estados da Federação (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Minas Gerais). O secretário enalteceu o grande trabalho que o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás – Fundepec, vem realizado através da parceria público/privada com a Agrodefesa. Esse trabalho, com a responsabilidade dos produtores goianos que sempre se conscientizaram dessa necessidade de vacinação, favoreceu no sentido de que há 24 anos, o estado não registrasse qualquer foco de febre aftosa.

Para o secretário, Goiás está no topo em termos de produção com qualidade sanitária e genética e tem mercados garantidos no exterior. Um foco de doença como aftosa, seria um desastre enorme. Mas com a sinergia de todos os entes interessados, a situação estará sempre sobre controle.

 

Texto e foto Imprensa Fundepec/Sindileite