Joaquim Guilherme Barbosa de Souza
Presidente do SINDILEITE – Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás, natural em Morrinhos, Goiás. Tem uma ligação estreita com a produção de leite desde criança. Conviveu com a produção leiteira e lembra-se da dificuldade da época para comercializar o produto. Após o declínio da mineração, a agropecuária foi atividade que começou a destacar através de pessoas que vinham de outros estados como São Paulo e Minas Gerais e se instalando principalmente no sul de Goiás. O gado daquele período, diferente de hoje, produzia para subsistência e a venda era pequena, de forma bem arcaica em pequenas fábricas. O crescimento da indústria em Goiás se deu pelo desenvolvimento dos processos de melhoria na qualidade. Empresas de outros estados vieram se instalar em terras goianas e já com equipamentos que poderiam refrigerar e conservar melhor o leite mantendo sua qualidade, podendo ser transportado sem perdas. E assim as indústrias goianas perceberam que poderiam melhorar a produtividade desde o alimento para o gado até seu resultado final. O Sr. Joaquim cita a cooperativa central dos produtores de Goiás, a Gogó que iniciou o trabalho de pasteurização do leite sendo considerada uma “indústria de produtores” captando leite das regiões produtoras.
O depoente fala sobre a importância do sindicato que discute e luta para soluções e inovações no meio industrial buscando soluções tecnológicas, competitividade e assim transformando o estado de Goiás um dos mais produtivos na cadeia láctea do Brasil.
Finaliza dizendo sobre a importância do leite classificando-o como muito importante, não só economicamente, mas socialmente sendo produzido em 246 municípios do estado movimentando a economia local, gerando empregos e fortificando a indústria. Há muito a crescer! A indústria de laticínios tem o papel de alimentar, aumentando e melhorando a qualidade, produtividade e sempre mantendo preços acessíveis.
FONTE: MEMORIAL DA INDÚSTRIA